quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Menina de 12 anos que foi estuprada dentro de ônibus reconhece acusado no Rio

A adolescente de 12 anos, vítima de estupro em um ônibus na zona sul do Rio de Janeiro, reconheceu o assaltante Paulo Roberto da Silva Dias, de 43 anos, como o homem que a atacou há duas semanas. Ela viu as imagens pela televisão e identificou o criminoso. Dias foi preso no último sábado, em um ônibus da mesma linha, quando tentava roubar duas jovens. Ele foi detido pelo motorista e o cobrador do veículo. A câmera do circuito interno filmou toda a ação.

A mãe da estudante de 12 anos esteve na 15.ª Delegacia de Polícia (Gávea) para prestar depoimento. Segundo ela, a filha está muito abalada e não tem condições de falar sobre o crime. "A filha assistiu à imagem do autor pela televisão e o reconheceu como sendo a pessoa que a assaltou e estuprou", afirmou o delegado Fabio Barucke.

Pelo menos outras três pessoas prestaram queixa contra Dias por assaltos cometidos em ônibus e pontos de ônibus da zona sul. "Eu estava parada no ponto, esperando para ir para Ipanema, quando ele me abordou. Perguntou se eu era moradora da Rocinha. Quando eu neguei, ele começou a me assaltar. Ele segurou no meu braço, disse que estava armado, mas eu não tinha arma nenhuma", disse uma jovem, em depoimento ao RJTV, da Rede Globo.

O delegado informou que ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena é de 15 anos, e quatro roubos (pena de 10 anos para cada um desses crimes). O criminoso, que estava em liberdade condicional desde 14 de fevereiro, já voltou ao Presídio Ary Franco, em Água Santa, na zona norte.
 
Ele cumpria pena por roubo e furto e tinha sete anotações criminais na sua ficha. A estudante de 12 anos foi atacada no dia seguinte à saída de Dias da prisão. Ela estava sozinha no ônibus, voltando da escola para casa, quando foi ameaçada pelo criminoso, que a levou para o banco do fundo do veículo. Depois de estuprar a jovem, ele ainda molestou outra passageira, que gritou. Dias fugiu. Motorista e cobrador disseram não ter percebido o estupro.

DN

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